terça-feira, 24 de agosto de 2010

Polímero emissor de luz?

Lâmpada fina e flexível, que pode tomar qualquer forma.


Exatamente isso. Um estudante do grupo de Richard Friend estabeleceu que quando uma voltagem é aplicada através de um filme fino de Poli(para-fenileno-vinileno), que é um filme de polímero hidrocarboneto,  é apresentado o fenômeno da eletroluminescência . Selecionando estruturas químicas apropriadas é até possível escolher a cor da emissão de luz.
O diodo emissor de luz (LED) se da em uma simples estrutura de sanduiche com vidro condutor, filme polimérico eletroluminescente e eletrodo metálico. Assim, ordenando os eletrodos em um padrão adequado, imagens são produzidas e, um rápido liga-e-desliga, faz com que as imagens se movam como em uma TV.
As vantagens dessa tecnologia são:
- estruturas como essa funcionam com baixas voltagens (6 a 12 volts).
- tem longos períodos de vida.
- é capaz de exibir 260 mil cores diferentes.
Já foram desenvolvidos diversos objetos com o polímero emissor de luz como a TV de LED, o display plástico monocromatico, o display colorido, e o que mais chamou minha atenção, um teclado eletroluminescente.
Esse teclado é um dispositivo retroiluminado eletroluminescente que utiliza polímeros emissores de luz. Um sanduíche de polímero (Lep) e de dois materiais que sejam condutivos elétricos é utilizado para prover retroiluminação para o teclado. As camadas condutivas elétricas são gravadas para formar canais que forneçam corrente para excitar o material Lep, para assim produzir luz em pontos predeterminados. As gravações são direcionadas ao redor de contatos elétricos, existentes para facilitar a operação normal do sistema hospedeiro subjacente, tal como um telefone celular.

Teclado eletroluminescente.

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